O presidente do Corinthians, Augusto Melo, revelou nesta terça-feira (4) um plano estruturado para pagar uma dívida de R$ 367 milhões acumulada junto a credores privados e instituições financeiras. A estratégia, chamada de “Projeto Sustentabilidade 2035”, prevê parcelamento, corte de custos e aumento de receitas.


Origem da dívida e cenário atual

A dívida de R$ 367 milhões inclui débitos com bancos, fornecedores e pendências trabalhistas. Segundo o diretor financeiro, 60% do valor está vinculado a empréstimos contraídos para reforço do elenco e obras de infraestrutura, enquanto 40% refere-se a multas e juros acumulados.

Estrutura do plano de pagamento

O parcelamento será dividido em duas etapas:

  • Primeiros 5 anos (2025-2030): Foco em reduzir juros através de acordos com credores e pagamento mínimo de R$ 20 milhões anuais.
  • Últimos 5 anos (2030-2035): Quitação do saldo remanescente, com aportes maiores baseados em projeção de receitas de patrocínios, vendas de jogadores e bilheteria.

Medidas para garantir a sustentabilidade econômica

O clube destacou ações imediatas para viabilizar o plano, incluindo:

Redução de custos operacionais

  • Corte de 15% na folha salarial até 2026.
  • Revisão de contratos de fornecedores e terceirizados.

Geração de novas receitas

  • Parcerias comerciais com empresas de tecnologia.
  • Expansão do programa de sócios-torcedores para 500 mil membros até 2027.

Impacto no futebol e no dia a dia do clube

A diretoria garantiu que a reestruturação financeira não afetará investimentos no futebol em curto prazo. No entanto, o departamento de futebol terá que priorizar a venda de jovens talentos para equilibrar o caixa.

Limitações por cláusulas da FIFA

O Corinthians está impedido de registrar novas contratações até que parte da dívida com clubes estrangeiros seja regularizada, o que deve ocorrer até março de 2025.


Reações de torcedores e especialistas

Enquanto parte da torcida elogiou a transparência, críticos questionam o prazo extenso e a dependência de projeções otimistas. Economistas esportivos alertam para riscos como instabilidade do cenário econômico e possíveis sanções por inadimplência.

Declaração da diretoria

Augusto Melo afirmou:

“Este plano não é apenas sobre pagar dívidas, mas sobre construir um clube financeiramente saudável para as próximas gerações”.


Contexto histórico e comparações

O Corinthians já havia renegociado dívidas em 2017 e 2021, mas sem resultados duradouros. Desta vez, o clube promete auditorias externas e relatórios trimestrais para monitoramento público do progresso.

Exemplos internacionais

O modelo inspirou-se em casos como o do Manchester United e do AC Milan, que reduziram passivos através de gestão profissionalizada e investimentos estratégicos.


By Marcio Antunes Villegas

Olá, sou Marcio Antunes Villegas, editor e criador deste espaço digital. Aqui, compartilho reflexões, dicas e conteúdos que inspiram e informam. Acredito no poder das palavras para transformar ideias em conexões reais. Bem-vindo ao meu mundo, onde cada post é uma nova jornada!

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