Timão testa esquema 4-3-3 com três atacantes em jogo decisivo; Talles Magno pode ser a peça-chave para desequilibrar a Universidad Central. Veja análise!
Mudança Tática: 4-3-3 no Horizonte
O Corinthians surpreendeu no empate por 2 a 2 contra o Guarani, no último domingo (24/02), ao testar um esquema com três atacantes. A mudança, liderada por Ramón Díaz e seu filho Emiliano (auxiliar técnico), pode ser repetida na quarta-feira (26/02), no confronto decisivo contra a Universidad Central (UCV), pela pré-Libertadores 2025. A necessidade de vencer para avançar à fase de grupos justifica a aposta ofensiva.
“Temos essa variação tática e estamos abertos a usá-la. Já testamos em outros jogos e ela oferece mais opções de criação.”— Emiliano Díaz, auxiliar do Corinthians
Por Que o 4-3-3 Pode Funcionar?
- Contexto do Jogo: Após empate por 1 a 1 no jogo de ida, o Timão precisa vencer em Itaquera para evitar os pênaltis.
- Fragilidade da UCV: Equipe venezuelana sofreu 8 gols nas últimas 5 partidas.
- Versatilidade de Garro: Meia argentino tem 7 assistências em 2025 e seria o pivô do meio-campo.
Talles Magno: O X-Factor do Ataque Corinthiano
Com a possível mudança para o 4-3-3, Talles Magno é o favorito para ocupar a vaga de terceiro atacante, ao lado de Yuri Alberto e Memphis Depay. O brasileiro, que teve participação discreta no Paulistão, traz velocidade e dribles pela ponta esquerda – características que podem explorar a defesa lenta da UCV. Nas últimas três partidas como titular, ele teve 85% de precisão em cruzamentos.
Comparação de Esquemas Táticos
4-4-2 (Usual) | 4-3-3 (Testado) |
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Média de 1.2 gols por jogo | 2 gols no teste contra o Guarani |
Posse de bola: 52% | Posse de bola: 58% |
Yuri e Memphis fixos | Troca de posições entre os três atacantes |
Meio-Campo Reconfigurado: Quem Perde Espaço?
No 4-3-3, a dupla André Carrillo e José Martínez dividiria a responsabilidade defensiva com Rodrigo Garro, deixando Raniele ou Fausto Vera no banco. A mudança reduziria a proteção aos zagueiros, mas aumentaria a pressão no campo de ataque – um risco calculado contra a UCV, que teve apenas 35% de posse no primeiro jogo.
Opinião da Torcida: “É Hora de Arriscar”
Nas redes sociais, a possível mudança tática divide opiniões:
- @CorinthiansRN: “Com três atacantes, vamos golear! A UCV não aguenta.”
- @FielAnalista: “Cuidado com os contra-ataques. Precisamos equilibrar.”
Histórico Contra Times Venezuelanos
O Corinthians tem tradição positiva contra equipes da Venezuela:
- 6 vitórias em 8 confrontos na Libertadores.
- Média de 2.3 gols por jogo em casa.
- Última derrota: 2013 para o Deportivo Lara.
Conclusão: Aposta Ousada ou Necessidade?
Com a pressão de classificação e o apoio da torcida em Itaquera, o 4-3-3 parece uma jogada inteligente para explorar a fragilidade defensiva da UCV. Se Talles Magno e Depay conseguirem sincronia com Yuri Alberto, o Timão pode não só avançar na Libertadores como enviar um recado aos rivais paulistas.
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